Higiene Ocupacional: Quem tem medo?
- Davi E. Silva
- 5 de fev. de 2016
- 2 min de leitura

Frequentemente ouço pessoas que atuam na área de segurança do trabalho se queixarem quanto às suas deficiências técnicas em assuntos específicos de Higiene Ocupacional, em especial quando envolve cálculos diversos e a sua interpretação.
Analisando estas queixas, listo abaixo 5 causas geralmente identificadas:
1 - Barreira cognitiva na área de exatas:
Esta barreira, presente em muitos indivíduos, provoca uma completa aversão ao tema e as impede de avançar em quaisquer assuntos que envolvam cálculos, ainda que sejam de simples resolução.
2 - Deficiências em pré requisitos:
Dificuldade em tópicos como operações aritméticas fundamentais, resolução de equações, cálculo de logaritmo e uso de números decimais, geralmente impedem a fluidez necessária a problemas de Higiene Ocupacional.
3 - Ausência de atualizações:
Independente do grau de formação o bom desempenho em uma área tão dinâmica envolve atualizações constantes. Estar por dentro das pesquisas e publicações mais atuais é algo indispensável!
4 - Pouca dedicação e estudo:
O domínio em certo campo profissional exige esforço e uma adequada dedicação de tempo. Somente a partir do estudo se constrói uma base sólida que servirá para sustentar o correto desempenho das atividades e o preenchimento de lacunas de deficiências.
5 - Má formação profissional:
O que é tratado nos diversos cursos de formação geral, apenas pincelam o tema, até porque pela sua complexidade, uma abordagem completa exigiria uma carga horaria muito extensa, portanto, o aprendido nos cursos apenas oferece uma orientação geral, um guia com os tópicos mais relevantes que posteriormente devem ser melhor trabalhados.
A Higiene Ocupacional figura em posição central no campo da segurança do trabalho e não pode ser preterida. Quebre a barreira cognitiva e trabalhe para que estes fatores não sejam empecilho para o seu aperfeiçoamento e a sua correta prática profissional.
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